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O boteco e o frio – inimigos naturais?

Normalmente, dizemos que em qualquer boteco a única coisa que pode estar gelada é a cerveja. De resto, o que tiver frio é culpa do estabelecimento. Mas e quando a coxinha tá suculenta, a feijoada esfumaçando, o buraco quente beeem quente… e o tempo frio? 

 

Aí, meu amigo, é quando até o garçom mais durão sente arrepio na espinha. Será que vamos vender? Temos que admitir: a concorrência é forte! Quase imbatível… Quem recusa uma coberta, um chocolate quente e um filminho? 

 

A gente não vai mentir. Parte pela qual o sucesso do lifestyle do boteco se deu aqui em terras tupiniquins é pelo clima e cultura tropical latino. Somos apaixonados pela vida e apaixonados por nos apaixonar! A gente brinda sorrindo e brinda chorando, arrumamos desculpa para beber. É feriadinho aqui, domingo de clássico ali, aniversário de primo de terceiro grau, e por aí vai. O problema é quando nosso sol de 40 graus abre espaço para o clima europeu.

 

Aí tudo se desanda! Quando já vem chegando junho, já ficamos preparados. É aí que vemos quem é de verdade! Os casais, por mais irônico que pareça, são os mais infiéis… nos trocam facilmente por uma coberta! Quem fica a gente sabe que estamos na relação, como um trisal. 

 

No entanto, o fenômeno da carência invernal tem um efeito reverso nos solteiros… Aí é que eles percebem que não podem abandonar o boteco: “se não eu, quem vai fazer você feliz?”. Vai mesmo trocar seu segundo lar pelo frio de um apartamento vazio? Duvido! Ainda aproveita e se arruma porque a probabilidade de você voltar para casa acompanhado aumenta nestes gélidos dias. No final das contas, todo mundo quer dormir de conchinha debaixo do edredom!