O perfil do fundador 

Por Marcelo Dunlop

Ao longo dos anos 1980, a jornalista Bety Orsini e outras craques da apuração divertiam os leitores com a coluna Perfil do consumidor, publicada no Jornal do Brasilnos fins de semana.  

Tratava-se de um bate-papo ágil e divertido por isso conhecido como entrevista pingue-pongueonde celebridades rebatiam perguntas diretas e, muitas vezes, irreverentes. Ficou famosa a resposta de Bussunda, quando Orsini disparou: E qual o lugar mais estranho onde fez amor?. O saudoso humorista, letal no gatilho: São Paulo.”  

cio-fundador e primeiro gerente do Brewteco, o carioca Rafael Thomaz topou a sabatina no melhor estilo da velha coluna do JB, e não deixou pergunta sem resposta, nem pedra sobre pedra (de gelo).  

Confira e aprenda um pouco mais sobre o empresário e ex-advogado de 43 anos com corpinho de 42.

*** Perfil do consumidor, com Rafael Thomaz ***  

Apelido: Farrá. Ganhei na faculdade Cândido Mendes. Era muito Rafael na turma.”  

Mensagem no perfil social: Não tenho contas na internet. É como diz a mensagem do perfil do Brewteco: a melhor rede social do mundo é uma mesa de bar.”  

Bairro: O Centro do Rio.  

Xampu: Uso, só por força do hábito…”  

Perfume: O do torresminho.”  

Comida que ama: Rabada.  

Comida que detesta: Trufas. Ela que não gosta de mim, vai entender. Não consigo olhar. Se você servir na sala, preciso correr para a varanda.”  

Restaurante: Bar do Mineiro, em Santa Teresa.  

Hobbie: Rodar de bicicleta pela cidade.  

Filme: Na natureza selvagem, de Sean Penn. 

Camisa: uso de cervejarias artesanais e outros bares. Para aflição da minha esposa. Nem de futebol tenho muitas.”  

Botequim mitológico: Bar Brasil, na Lapa.  

Mulher inteligente: Mariana, do Bar da Frente.  

Homem inteligente: Guilherme Studart.  

Herói: Vinicius de Moraes.  

Lamento: Não ter visto nenhuma apresentação do Tom Jobim. Nasci um pouquinho tarde.”  

Símbolo sexual: Paulinho da Viola.  

Um orgulho: Ter ido em frente e adquirido aquele primeiro botequim no Leblon, com uma vassoura a apoiar o balcão e, embaixo da pia, a marreta do proprietário, o grande seu Américo, para afugentar os malas. Do lado de fora, o ponto do Frescão e a banca de jogo do bicho. Depois daquele dia, nada seria como antes.”  

Refúgio: Cafezinho da Lagoa. Grande boteco. Que fica em Ipanema, por suposto.”  

Livro de cabeceira: Meu favorito é sempre o próximo, vivo pelos sebos. Li um ótimo outro dia, Empreendedorismo para subversivos, do Facundo Guerra.  

Missão: Ser verdadeiro em tudo que me disponho a fazer e criar. Incluindo minha filha.”  

Santo de devoção: São Patrício. Assinei o contrato do primeiro Brewteco, no Leblon, precisamente no dia de St Patrick, em março de 2013. Ele vem dando uma forcinha desde então. 

Lugar mais estranho onde já bebeu: No bar do Tibúrcio. Fica numa rodoviária mineira, na aprazível Pouso Alegre. Altas feras. 

Palavra bonita: AhLúpulo.”  

Personalidade: Ana Paula, do Booze Bar.  

Cantor: Nelson Cavaquinho. 

Cantora: Dona Ivone Lara. 

Fobia: Cara, de bares que tentam parecer cariocas. Fica forçado. O legítimo bar carioca não se parece, simplesmente é. 

Quem gostaria de receber no seu bar: Zico. E Charles Bukowski. Talvez não à mesma mesa. 

Mantra: Ser carioca é ter como único programa não tê-loFrase do poeta Vinicius de Moraes, de quem mais? 

Brewteco
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