Primeiro de Abril é o Dia da Mentira. Mas, vamos combinar, todo frequentador assíduo de bar sabe que esse dia é só mais um. Porque mentira mesmo é dizer que “essa é a última”. É falar que vai embora cedo, que vai acordar cedo, que vai começar a dieta na segunda (qual segunda?), que “é rapidinho, só uma cervejinha”.
A verdade é que o bar é território livre para aquele exagero maroto. Onde o perrengue vira história heroica, a pescaria ganha metros a mais, e o flerte vira romance épico. Porque a gente não conta uma história, a gente encena. E o álcool é tipo roteirista: deixa tudo mais interessante.
Tem também a mentira clássica do “tô chegando” quando o cara ainda tá no banho. Ou a desculpa do “preciso ir embora que amanhã tenho médico”, que só dura até a próxima rodada ser oferecida. A verdade, meus amigos, é que o boteco é um lugar onde o tempo passa diferente — e a verdade também.
Mas olha… é nessas mentirinhas inofensivas que mora o charme da coisa. Quem nunca contou que jogou bola com um primo do Adriano Imperador? Que quase foi parar no “The Voice”? Que largou o emprego pra abrir um bar em Trancoso? (Essa até que dá vontade.)
O importante é que, no meio de tanta invenção, tem uma verdade que nunca muda: a cerveja do Brewteco tá sempre gelada, a comida sempre honesta, e a risada sempre garantida. A gente pode até mentir sobre a saideira, mas jamais sobre a qualidade da experiência.
Então nesse Dia da Mentira, vem brindar com a gente. Prometemos não julgar as histórias — só dar corda.